VAI E TAMBÉM TÚ FAÇA A MESMA COISA (Lucas 10, 37).
Cumprimentos: Na Pessoa do Professor e Pastor Afonso Miguel –
cumprimento os irmãos das distintas Igrejas e os professores presentes nesta
celebração;
Saudando o Alcindo a
Clarice pais da Marta, o Luiz Antônio a Bruna e o Wagner, irmão cunhada e namorado, cumprimento os pais,
irmãos, namorados, esposos de todos os formandos;
Saudando o João Astesio, cumprimento todos os amigos que
partilham esta ação de graças;
Com um beijo no coração, saúdo a aluna Marta, minha sobrinha
querida, que me deu o privilégio de acompanhar todos os momentos da sua vida. E
na pessoa dela estendo meu afeto a todos os formandos.
Começo minha reflexão com uma história que muitos de vocês já
conhecem, alguns já me ouviram contá-la.
Conta-se que certo jovem no auge das suas procuras batia em
todas as portas à procura da felicidade. Certa ocasião foi informado que numa
cidade distante da sua vivia um velho sábio que distribuía receitas de
felicidade... (continuar a história)
Caros formandos, vocês estão hoje diante de Deus, ao mesmo
tempo em que agradecem estão aqui confiantes que só Ele pode lhes dar a “receita
de felicidade” e neste caso ela é muito simples e aparece numa frase da sagrada
escritura no primeiro texto que foi lido nesta noite: “Dá-me Senhor a sabedoria
que está junto de ti, pois ela sabe tudo e compreende tudo e irá guiar-me
sabiamente nos trabalhos...”
A sabedoria que está em Deus e que Ele partilhou com a
humanidade se concretizou na pessoa de Jesus, seu Filho enviado ao mundo. No
episódio narrado no evangelho Jesus mostra a sabedoria de Deus. Não entra na
disputa ideológica com os fariseus e doutores da lei, mas os conduz ao coração
da lei de Moisés. “Amar ao Senhor, seu Deus, com todo o seu coração, com
toda a sua alma, com toda a sua força e com toda a sua mente; e ao seu próximo
como a si mesmo", aí está a novidade do amor cristão.
Narrando o episódio da pessoa que
caiu à beira do caminho, Jesus ajuda a perceber os marginalizados e excluídos
do convívio social. Faz perceber a
cegueira dos que passam “Enxergam, mas não querem ver” o que ali está
acontecendo, vão adiante com sua indiferença, fechados nos seu individualismo,
ou se poderia dizer de um modo jocoso: “cada um no seu quadrado”.
Eis que aparece um Samaritano, condição
de pessoa que para os Judeus era considerado impuro, pecador, não merecedor de confiança. E
este toma outra atitude. Acolhe, cuida se preocupa. A atitude deste homem pode
ser interpretada como sabedoria de Deus. Quem senão Deus veio e vem ao nosso
encontro. Quem senão Ele nos socorre quando o limite das nossas forças já não é
mais capaz de suportar?...
E finalmente Jesus termina com um
imperativo, modificando completamente o conceito de irmandade e de
responsabilidade social defendido pelos judeus. Ou seja, não basta aceitar
alguns como irmãos, é necessário ir ao encontro daqueles que facilmente a
sociedade deixa passar despercebido.
Disse Jesus: Quem foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos assaltantes? Os doutores
da lei não tiveram alternativa se não afirmar:
“Aquele que usou de misericórdia para com ele”. E finalmente Jesus conclui: “Vai tu e faze a
mesma coisa”.
Como últimas palavras deixe-me
insistir caros formandos. A receita da felicidade está precisamente em ir ao
encontro daquele que precisa de nossa ajuda, que precisa de nossa misericórdia.
Se pudesse lhes dar um conselho
para a vida lhes diria: Tenham sempre, nas suas ocupações cotidianas o cuidado de
dedicar algum tempo para o serviço generoso e voluntário. Seja no serviço
público de assistência social, numa ONG, numa Igreja, num clube de serviço, na
sua carteira de clientes inclua uma pessoa cuja vida precisa ganhar dignidade.
Faça isso e experimente como a “Sabedoria que mora em Deus estará com você
todos os dias”.
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus
Cristo!
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