segunda-feira, 21 de abril de 2014

CONTEÚDO PARA TODAS AS TURMAS NO SEGUNDO BIMESTRE

ÉTICA O QUE É?

A palavra “Ética” tem origem no termo grego “Ethos” e significa comportamento. Na língua portuguesa o significado da expressão remete ao que se chama tomar posição sobre determinados fatos ou situações. Em outras palavras fazer um juízo de valor.
Quando se diz que determinado comportamento, ato ou atitude é ético ou deixa de ser ético, se está fazendo uma diferenciação entre o que é bom ou mau,  certo ou errado, justo ou injusto. 
Quando uma pessoa toma esta decisão ela está fazendo escolhas as quais implicam aceitar, conformar, conviver com as situações que julgou boa ou ruim e ao mesmo tempo está se colocando na atitude de quem não se conforma com aquilo que julga não ser ético.
Esta tomada de posição, normalmente é tomada a partir do lugar social onde a pessoa está vivendo e por isso mesmo é uma situação intersubjetiva porque diz respeito às relações consigo, com os outros, com a natureza e com o “totalmente outro”.
Fazer escolhas significa também emitir juízo de fato ou de valor. O primeiro faz referência ao fato em si, por exemplo: “O Brasil vai sediar a copa do mundo da FIFA em 2014”; o segundo diz respeito à importância do fato, por exemplo: “A realização da copa do mundo no Brasil é uma oportunidade para vender uma boa imagem do Brasil para o mundo”. As duas afirmações são juízos que permitem compreender o significado do que significa Ética nas relações humanas.
Feita esta afirmação chega-se melhor a compreender a extensão do significado da palavra ética, isto é, ela diz respeito às ações que tratam da coletividade. Por isso mesmo comportamentos que em outros tempos eram tabus, na sociedade atual são aceitáveis ou não aceitáveis. Por exemplo: Jogar lixo na rua, poluir rios e lagos, derrubar florestas, maltratar animais, superioridade do homem sobre a mulher, discriminar pessoas de outra raça ou com outra opção sexual foram, até bem pouco tempo, condutas éticas aceitáveis, hoje, porém não são mais entendidas do mesmo modo.
Da mesma forma outras preocupações passam a ser consideradas dentro da avalição ética como problemas e situações novas que vão se apresentando nas sociedades contemporâneas. Por exemplo, a questão da corrupção eleitoral só se tornou um problema para ética com a chamada “Lei da Ficha Limpa”; a questão do respeito às pessoas deficientes com o advento do conceito de “Inclusão”, questões de pedofilia só apareceram depois que a sociedade se indignou com casos praticados por todas as categorias de pessoas.
Neste contexto “Ética”  é um conjunto de permissões ou proibições que dizem respeito ao coletivo e a responsabilidade grupal sobre as pessoas e as coisas. Uma indignação ética não nasce movida por paixões, mas cultivadas por virtudes desenvolvidas pelo  sujeito e por toda a coletividade.
Entretanto, o sujeito ético somente aparece à medida que algumas questões também passarem a existir, tais como:
a)                 Que a pessoa se reconheça igual aos demais;
b)                 Que seja dotado de liberdade e responsabilidade;
c)                 Que seja capaz de discernir e deliberar sendo responsável pelos seus atos;
d)                 Que tenha liberdade para agir.

No que  diz respeito às atitudes éticas na relação com a sociedade a pessoa não pode apresentar-se em condição de passividade. Esta é uma atitude própria de quem se deixa arrastar pelas inclinações e paixões da opinião alheia. No outro extremo está o virtuoso, isto é, aquele que é capaz de controlar as paixões internas e discutir consigo e com os outros a razão e as regras que são estabelecidas ou os princípios que são aceitos em determinadas épocas e situações.
Ao longo da história dos povos é também possível acompanhar a evolução do conceito de ética no que diz respeito a violência e aos padrões de conduta pessoal e interpessoal. Por exemplo, até bem pouco tempo era comum ouvir a expressão: “Meu filho não leva desaforo para casa”  No decorrer dos anos as atitudes reconhecidas como violentas deixaram de ter importância para dar lugar às condições de conciliação e respeito pelo outro e pelo pensamento do outro.
Já fica bem longe a compreensão da expressão violência resumida ao uso da força física contra outro. Na atualidade dizer que alguém ou um grupo teve um atitude violenta  pode estar significando que se serviu de mentira, injustiça, difamação, profanação, discriminação, de modo mais amplo ainda, entende-se por violência tudo o que reduz o ser humano à condição de objeto.
À proporção em que um ser humano é compreendido não como inerte e destituído de liberdade e responsabilidade a compreensão do que é ética vai muito além do que dizer que isto ou aquilo é proibido ou permitido, legal ou ilegal. Ora o fato de alguma coisa ser legal ou ser permitido não significa que é ético. Por exemplo: Poderá ser legal a prática do aborto, porém, contínua sendo antiético.
Feitas estas afirmações tem-se que discernir entre o que é bom ou mau,  justo ou injusto, certo ou errado é uma atitude ética que diz respeito à coletividade, mas que é manifestada pelo sujeito que nunca age contra a sua consciência. O indivíduo nunca escolhe deliberadamente o que é errado, pois sua condição de humano racional lhe faz compreender que a ética se manifesta quando:
a)                 O sujeito é consciente de si e dos outros como iguais;
b)                 É dotado de vontade e capacidade de escolher e regular suas escolhas;
c)                 É responsável e se reconhece como autor das suas ações e assume as consequências de cada uma delas;
d)                 Exercita sua liberdade de acordo com os limites que ela mesma lhe impõe e não a partir de forças externas.
Agir com ética diz respeito ao cidadão enquanto sujeito na sua relação com o mundo e ao mesmo tempo na sua relação consigo mesmo. Do ponto de vista da ética não se pode dizer que os fins justificam os meios, isto é nenhum comportamento inadequado pode justificar-se seja qual for o fim a que se destina.
            Ao longo de toda a história da humanidade e consequentemente como parte de todas as preocupações da filosofia, dos filósofos e de todas as ciências, agir com ética é condição para garantir uma vida melhor, que pode ser também entendida como vida feliz.







ÉTICA E VIRTUDE NA FILOSOFIA ANTIGA

Que a Filosofia nasceu na Grécia,  aproximadamente 600 anos A.C. é uma afirmação conhecida de todos. Que a filosofia nasceu procurando dar respostas para as angústias humanas sobre a origem do mundo e de si mesmo foi objeto de estudo no primeiro bimestre e faz parte de todo o programa de Filosofia do ensino médio das escolas públicas brasileiras.
Mas, além disso, a Filosofia também quer dar respostas para angústias que o ser humano carrega ao longo da sua vida, tais como: É possível ser feliz? Porque o homem é bom e apesar disso comete injustiças e atos desonestos.
Estas perguntas foram respondidas pelos filósofos ao longo dos tempos os quais deram diferentes respostas para o mesmo tema, sempre de acordo com o ponto de vista do qual viam o mundo, o ser humano e as relações entre eles.
Atenas, cidade onde viveram os primeiros filósofos, era uma grande cidade e atraia para lá estrangeiros de todas as partes que vinham encantados pela democracia e pela filosofia. Os estrangeiros eram chamados de Sofistas, palavra também derivada do termo grego – Sophia. Estas pessoas recebiam esta denominação porque eram sábios que cobravam para ensinar enquanto Sócrates e os outros filósofos filosofavam em praça pública e o faziam gratuitamente.
A condição de sábios que cobravam para ensinar fez dos sofistas uma categoria de pessoas mal vistas pelos filósofos locais que chamavam os primeiros de prostitutas. Estes últimos entendiam que cobrar para ensinar se constituía numa condição vergonhosa comparada à prostituição feminina, única profissão reconhecida para o gênero. .
Ao mesmo tempo os Sofistas garantiram que a arte de pensar fosse se expandindo, deixando de ser um privilégio dos que moravam nas grandes cidades para ir também aos lugares mais distantes.
Aos Sofistas pode se atribuir o título de pioneiros do que se chama hoje – escola – embora para garantir que tivessem “compradores” – pessoas interessadas em estudar – eles modelavam os ensinamentos ao gosto do consumidor.
Esta condição da – escola – sofista faz surgir a primeira preocupação com a ética no sentido de que a sua atividade tinha por finalidade agradar alguns ou agradar a muitos, ou agradar a todos.
Sócrates chegou a ser considerado um sofista porque ele também ensinava, mas entre Ele e os Sofistas havia uma diferença significativa, posto que os outros transmitissem conhecimentos pronto enquanto Sócrates provocava os interessados em descobrir saberes.
O ensino que acontecia mediado por Sócrates permitia aos discípulos o exercício da liberdade indo além da opinião e do conhecimento já estabelecido. As pessoas que participavam do processo de aprendizagem desenvolvido por Sócrates tinham condições de opinar e construir o saber a partir da razão e não pelo constrangimento.
Outra diferença se estabelecia entre Sócrates e os Sofistas, os primeiros entendiam que as leis humanas eram proibições já Sócrates via a prudência e a lei como condições para garantir a ordem, a cidadania e a liberdade.
Para Sócrates a condição para um sujeito  ser ético era possuir o conhecimento e não ter sabedoria era sinônimo de não ser ético. Deste modo também a virtude era ligada a capacidade de fazer filosofia.
Em resumo, segundo Sócrates tanto a ética quanto a virtude são ensinadas e aqueles que querem ser éticos e virtuosos procuram o saber.
Seguidor de Sócrates, Aristóteles acreditava que a ética era sinônimo de felicidade e esta seria a condição mais importante para a vida de um ser humano, dado que a pessoa feliz procura agir fazendo o bem para a sociedade. Neste sentido a felicidade é uma atividade da alma. Aristóteles diferenciava a virtude em intelectual e moral as duas, porém,  seriam adquiridos pelo hábito e pelo tempo.

Segundo Aristóteles o ser humano não nasce virtuoso, ele aprende ao longo da vida e uma das mediações para aprender as virtudes é a política cujo sujeito é o estado que é sempre coletivo. Para este filósofo, virtude sendo sinônimo de felicidade está no equilíbrio, é dele a expressão: “In mediun Virtus – a Virtude está no meio”.
Caixa de texto: TEXTO PARA TODAS AS TURMAS  ÉTICA O QUE É?

A palavra “Ética” tem origem no termo grego “Ethos” e significa comportamento. Na língua portuguesa o significado da expressão remete ao que se chama tomar posição sobre determinados fatos ou situações. Em outras palavras fazer um juízo de valor.
Quando se diz que determinado comportamento, ato ou atitude é ético ou deixa de ser ético, se está fazendo uma diferenciação entre o que é bom ou mau,  certo ou errado, justo ou injusto. 
Quando uma pessoa toma esta decisão ela está fazendo escolhas as quais implicam aceitar, conformar, conviver com as situações que julgou boa ou ruim e ao mesmo tempo está se colocando na atitude de quem não se conforma com aquilo que julga não ser ético.
Esta tomada de posição, normalmente é tomada a partir do lugar social onde a pessoa está vivendo e por isso mesmo é uma situação intersubjetiva porque diz respeito às relações consigo, com os outros, com a natureza e com o “totalmente outro”.
Fazer escolhas significa também emitir juízo de fato ou de valor. O primeiro faz referência ao fato em si, por exemplo: “O Brasil vai sediar a copa do mundo da FIFA em 2014”; o segundo diz respeito à importância do fato, por exemplo: “A realização da copa do mundo no Brasil é uma oportunidade para vender uma boa imagem do Brasil para o mundo”. As duas afirmações são juízos que permitem compreender o significado do que significa Ética nas relações humanas.
Feita esta afirmação chega-se melhor a compreender a extensão do significado da palavra ética, isto é, ela diz respeito às ações que tratam da coletividade. Por isso mesmo comportamentos que em outros tempos eram tabus, na sociedade atual são aceitáveis ou não aceitáveis. Por exemplo: Jogar lixo na rua, poluir rios e lagos, derrubar florestas, maltratar animais, superioridade do homem sobre a mulher, discriminar pessoas de outra raça ou com outra opção sexual foram, até bem pouco tempo, condutas éticas aceitáveis, hoje, porém não são mais entendidas do mesmo modo.
Da mesma forma outras preocupações passam a ser consideradas dentro da avalição ética como problemas e situações novas que vão se apresentando nas sociedades contemporâneas. Por exemplo, a questão da corrupção eleitoral só se tornou um problema para ética com a chamada “Lei da Ficha Limpa”; a questão do respeito às pessoas deficientes com o advento do conceito de “Inclusão”, questões de pedofilia só apareceram depois que a sociedade se indignou com casos praticados por todas as categorias de pessoas.
Neste contexto “Ética”  é um conjunto de permissões ou proibições que dizem respeito ao coletivo e a responsabilidade grupal sobre as pessoas e as coisas. Uma indignação ética não nasce movida por paixões, mas cultivadas por virtudes desenvolvidas pelo  sujeito e por toda a coletividade.
Entretanto, o sujeito ético somente aparece à medida que algumas questões também passarem a existir, tais como:
a)                 Que a pessoa se reconheça igual aos demais;
b)                 Que seja dotado de liberdade e responsabilidade;
c)                 Que seja capaz de discernir e deliberar sendo responsável pelos seus atos;
d)                 Que tenha liberdade para agir.

No que  diz respeito às atitudes éticas na relação com a sociedade a pessoa não pode apresentar-se em condição de passividade. Esta é uma atitude própria de quem se deixa arrastar pelas inclinações e paixões da opinião alheia. No outro extremo está o virtuoso, isto é, aquele que é capaz de controlar as paixões internas e discutir consigo e com os outros a razão e as regras que são estabelecidas ou os princípios que são aceitos em determinadas épocas e situações.
Ao longo da história dos povos é também possível acompanhar a evolução do conceito de ética no que diz respeito a violência e aos padrões de conduta pessoal e interpessoal. Por exemplo, até bem pouco tempo era comum ouvir a expressão: “Meu filho não leva desaforo para casa”  No decorrer dos anos as atitudes reconhecidas como violentas deixaram de ter importância para dar lugar às condições de conciliação e respeito pelo outro e pelo pensamento do outro.
Já fica bem longe a compreensão da expressão violência resumida ao uso da força física contra outro. Na atualidade dizer que alguém ou um grupo teve um atitude violenta  pode estar significando que se serviu de mentira, injustiça, difamação, profanação, discriminação, de modo mais amplo ainda, entende-se por violência tudo o que reduz o ser humano à condição de objeto.
À proporção em que um ser humano é compreendido não como inerte e destituído de liberdade e responsabilidade a compreensão do que é ética vai muito além do que dizer que isto ou aquilo é proibido ou permitido, legal ou ilegal. Ora o fato de alguma coisa ser legal ou ser permitido não significa que é ético. Por exemplo: Poderá ser legal a prática do aborto, porém, contínua sendo antiético.
Feitas estas afirmações tem-se que discernir entre o que é bom ou mau,  justo ou injusto, certo ou errado é uma atitude ética que diz respeito à coletividade, mas que é manifestada pelo sujeito que nunca age contra a sua consciência. O indivíduo nunca escolhe deliberadamente o que é errado, pois sua condição de humano racional lhe faz compreender que a ética se manifesta quando:
a)                 O sujeito é consciente de si e dos outros como iguais;
b)                 É dotado de vontade e capacidade de escolher e regular suas escolhas;
c)                 É responsável e se reconhece como autor das suas ações e assume as consequências de cada uma delas;
d)                 Exercita sua liberdade de acordo com os limites que ela mesma lhe impõe e não a partir de forças externas.
Agir com ética diz respeito ao cidadão enquanto sujeito na sua relação com o mundo e ao mesmo tempo na sua relação consigo mesmo. Do ponto de vista da ética não se pode dizer que os fins justificam os meios, isto é nenhum comportamento inadequado pode justificar-se seja qual for o fim a que se destina.
            Ao longo de toda a história da humanidade e consequentemente como parte de todas as preocupações da filosofia, dos filósofos e de todas as ciências, agir com ética é condição para garantir uma vida melhor, que pode ser também entendida como vida feliz.







ÉTICA E VIRTUDE NA FILOSOFIA ANTIGA

Que a Filosofia nasceu na Grécia,  aproximadamente 600 anos A.C. é uma afirmação conhecida de todos. Que a filosofia nasceu procurando dar respostas para as angústias humanas sobre a origem do mundo e de si mesmo foi objeto de estudo no primeiro bimestre e faz parte de todo o programa de Filosofia do ensino médio das escolas públicas brasileiras.
Mas, além disso, a Filosofia também quer dar respostas para angústias que o ser humano carrega ao longo da sua vida, tais como: É possível ser feliz? Porque o homem é bom e apesar disso comete injustiças e atos desonestos.
Estas perguntas foram respondidas pelos filósofos ao longo dos tempos os quais deram diferentes respostas para o mesmo tema, sempre de acordo com o ponto de vista do qual viam o mundo, o ser humano e as relações entre eles.
Atenas, cidade onde viveram os primeiros filósofos, era uma grande cidade e atraia para lá estrangeiros de todas as partes que vinham encantados pela democracia e pela filosofia. Os estrangeiros eram chamados de Sofistas, palavra também derivada do termo grego – Sophia. Estas pessoas recebiam esta denominação porque eram sábios que cobravam para ensinar enquanto Sócrates e os outros filósofos filosofavam em praça pública e o faziam gratuitamente.
A condição de sábios que cobravam para ensinar fez dos sofistas uma categoria de pessoas mal vistas pelos filósofos locais que chamavam os primeiros de prostitutas. Estes últimos entendiam que cobrar para ensinar se constituía numa condição vergonhosa comparada à prostituição feminina, única profissão reconhecida para o gênero. .
Ao mesmo tempo os Sofistas garantiram que a arte de pensar fosse se expandindo, deixando de ser um privilégio dos que moravam nas grandes cidades para ir também aos lugares mais distantes.
Aos Sofistas pode se atribuir o título de pioneiros do que se chama hoje – escola – embora para garantir que tivessem “compradores” – pessoas interessadas em estudar – eles modelavam os ensinamentos ao gosto do consumidor.
Esta condição da – escola – sofista faz surgir a primeira preocupação com a ética no sentido de que a sua atividade tinha por finalidade agradar alguns ou agradar a muitos, ou agradar a todos.
Sócrates chegou a ser considerado um sofista porque ele também ensinava, mas entre Ele e os Sofistas havia uma diferença significativa, posto que os outros transmitissem conhecimentos pronto enquanto Sócrates provocava os interessados em descobrir saberes.
O ensino que acontecia mediado por Sócrates permitia aos discípulos o exercício da liberdade indo além da opinião e do conhecimento já estabelecido. As pessoas que participavam do processo de aprendizagem desenvolvido por Sócrates tinham condições de opinar e construir o saber a partir da razão e não pelo constrangimento.
Outra diferença se estabelecia entre Sócrates e os Sofistas, os primeiros entendiam que as leis humanas eram proibições já Sócrates via a prudência e a lei como condições para garantir a ordem, a cidadania e a liberdade.
Para Sócrates a condição para um sujeito  ser ético era possuir o conhecimento e não ter sabedoria era sinônimo de não ser ético. Deste modo também a virtude era ligada a capacidade de fazer filosofia.
Em resumo, segundo Sócrates tanto a ética quanto a virtude são ensinadas e aqueles que querem ser éticos e virtuosos procuram o saber.
Seguidor de Sócrates, Aristóteles acreditava que a ética era sinônimo de felicidade e esta seria a condição mais importante para a vida de um ser humano, dado que a pessoa feliz procura agir fazendo o bem para a sociedade. Neste sentido a felicidade é uma atividade da alma. Aristóteles diferenciava a virtude em intelectual e moral as duas, porém,  seriam adquiridos pelo hábito e pelo tempo.
Segundo Aristóteles o ser humano não nasce virtuoso, ele aprende ao longo da vida e uma das mediações para aprender as virtudes é a política cujo sujeito é o estado que é sempre coletivo. Para este filósofo, virtude sendo sinônimo de felicidade está no equilíbrio, é dele a expressão: “In mediun Virtus – a Virtude está no meio”. 

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