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ÉTICA E FILOSOFIA NA IDADE MODERNA E CONTEMPORÂNEA
Dentre os vários filósofos da modernidade vamos nos
concentrar nos conceitos de ética defendidos por Emanuel Kant, considerado o
último grande filósofo da era moderna e representante do iluminismo foi um dos
mais importantes pensadores desse período. Destaca-se a compreensão desse
filósofo na linha do idealismo transcendental que quer dizer: o ser humano traz
um conhecimento que é anterior a qualquer experiência.
Para Kant a ética se resume no cumprimento dos deveres e
obrigações atitude que ele chamou de “Imperativo categórico”. Este adjetivo
significa dizer que a pessoa humana precisa ser considerada como um fim em si
mesmo e não como um meio para alcançar isso ou aquilo.
O Ser humano tem um valor em si mesmo e não depende de mais
nada, a condição humana está “acima de qualquer preço”. A preocupação de todos será a de garantir que
todos tenham acesso ao bem estar, por meio do respeito aos direitos e da recusa
a cometer qualquer tipo de mal. Em resumo, segundo Kant o ser humano merece ser
tratado naquilo que ele tem de característico que significa respeitar a sua
racionalidade. Deixar de ser ético
qualquer tipo de manipulação do ser humano para alcançar objetivos escusos.
A razão é, para Kant, de utilidade prática e a ética acontece
na ocasião em que o ser humano a utiliza como utilidade prática. Assim também
se enquadra a política se compreendida no sentido original de preocupação com o
bem de todos e como uma ação prática para fazer o bem.
Fazer o bem é um dever que o ser humano não pode abrir mão
desta compreensão se tem a afirmação: “É
da maior importância, em todos os juízos morais, atender, com mais extrema
precisão ao princípio subjetivo de todas as máximas, a fim de colocar toda a
moralidade das ações na necessidade de agir por dever e por respeito pela lei,
não por amor.”.
Mesmo amando, o ser humano não faz por causa do amor, mas
impulsionado pelo dever, ele deixa claro quando afirma: “É sem dúvida assim que se devem entender os passos da Escritura em que
se ordena que amemos o próximo, mesmo o nosso inimigo. Pois que o amor enquanto
inclinação não pode ser ordenado, mas o bem fazer por dever”.
Kant também entende
que a felicidade é uma virtude ética. A expressão que tem sua origem na palavra
latina: augurium, e que significa
sorte. Segundo essa compreensão a felicidade não depende da pessoa, mas de
condições externas e que o ser humano deve querer alcançar. Para Kant a
felicidade consiste na satisfação de nossas as inclinações.
Ao contrário de Kant, Rousseau acreditava que a felicidade é
inerente ao ser humano e que pela prática virtuosa do bem o ser humano se
encontra a felicidade que está dentro da alma.
No mundo contemporâneo a
felicidade parece ser uma condição que a pessoa nunca alcança em
plenitude ela é sempre uma aspiração por um dom supremo e que o ser humano não
tem, necessariamente, o dever de encontra-la.
Maquiavel é o tipo de pessoa a quem não se pode dar nenhum
valor ético, seja à pessoa seja à sua doutrina. Seu pensamento sobre ética
diferenciava-se do pensamento cristão e afirmava que o governante não precisa
ser bom e justo, basta parecer ser. Segundo ele para o governante não é
importante ser ético, mas garantir por suas ações a manutenção do poder.
Marx viveu num período em que o confronto entre os
trabalhadores e os proprietários eram muito intensos. A força dos proprietários
fez com que determinados valores vividos por eles fossem assimilados pelas
classes trabalhadoras tornando-se
ideológicas e que tinham a finalidade de garantir a dominação de uns sobre
outros.
Marx teve como objetivo mostrar que as condições éticas são
determinadas pelas condições materiais de vida.
Os filósofos Marx, Nietzsche e Freud fizeram repercutir a sua
maneira de pensar e as críticas que faziam sobre o que seria ético ou deixaria
de ser.
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