quinta-feira, 2 de julho de 2015

TURMA 305 - ATIVIDADE AVALIATIVA DE RECUPERAÇÃO PARALELA

Recuperação paralela de conteúdos e atividades avaliativas. Produção de uma dissertação com a seguinte argumentação: Considerando a opinião dos filósofos sobre ética e filosofia, descrever: Em que medida a redução da minoridade penal é um impeditivo para a felicidade dos indivíduos e da sociedade. Atividade que deve ser postada no blog do professor, ou entregar impressa - mínimo uma página -  até o dia 09 de junho de 2015. Em equipes a turma discutiu o tema para depois escrever o texto e publicar ou entregar.

7 comentários:

  1. Maioridade penal: solução ou opressão?

    A maioridade penal está sendo discutida no senado, a proposta é reduzir de 18 para 16 anos, uma vez que, no Brasil, os menores de 18 anos não respondem criminalmente por seus atos. Os defensores dessa mudança na lei alegam que os jovens de 16 anos já estão mentalmente conscientes para distinguir o certo do errado, sendo assim, não tem por que não pagarem por seus erros. Entretanto, os opositores defendem que existem outras alternativas para solucionar o problema.
    Particularmente, acredito que educar é mais eficiente do que punir, o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) prevê uma série de medidas educativas, e o Estado deveria acompanhar e ajudar o menor a se reinserir na sociedade, pois a experiência na cadeia não irá contribuir para a reeducação do infrator, ao contrário, irá dificultar a chance do menor conseguir um bom emprego e viver honestamente, sendo assim, mais vulnerável e influenciado ao crime.
    O sistema carcerário brasileiro é o quarto maior do mundo, superlotado com média de 500 mil detentos, além de não cumprir com sua função social de controle, reinserção e reeducação dos presos. Os direitos humanos devem ser preservados, independentemente da idade, porém não é essa a realidade atual das penitenciárias.
    Por fim, reduzir a maioridade penal é assumir a incompetência do Estado em cumprir as próprias leis, ela não visa resolver o problema da violência, apenas fingir que há justiça, é apenas uma forma de massacrar quem já é massacrado, medidas como essa demonstram vingança do estado perante os jovens vítimas de uma sociedade extremamente opressora.
    Medidas no campo da educação seriam uma boa alternativa para diminuir a vulnerabilidade de centenas de adolescentes sujeitas ao crime e violência, conscientização e cumprimento das leis são fundamentais para o bom desenvolvimento do ser humano.

    Aluna: Natalia Machado.
    Turma: 305.

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  2. Aluna: Karine Machado Rei
    305

    A redução da maioridade penal sozinha não vai ser uma melhora para o país, isso é só um exemplo de como o país não sabe lidar com a criminalidade de menores, não sabe como faz pra isso mudar, não tem um plano de governo pra retirada desses jovens do crime e simplesmente reduzem a maioridade penal e mandam pra cadeia, o que é pior ainda, o país precisa investir na educação do ser humano desde pequeno que é quando se cria o caráter, investir na educação ética e moral, porque na minha opinião o indivíduo não é produto do meio em que vive, porque se fosse assim todo favelado seria bandido e todo rico seria certinho, e a gente sabe que não é assim, então antes de investir em coisas que não agregam à necessidade que temos hoje, gastem com melhoras nos estudos, desde os primeiros anos, e pra os que já estão no mundo do crime, criar uma forma de reeducação e não de punição, pra termos uma sociedade certa e não uma sociedade com medo de punições.

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  3. Aluna: Gabriela Xavier
    Turma: 305

    A redução da maioridade penal, tem como proposta a intenção de diminuir a criminalidade, onde jovens de 16 anos a 18 anos, se cometerem crimes hediondos, como o estupro, assasinato, e roubo, poderam pagar pelos seus erros.
    Em minha concepção, não me posiciono nem contra, nem a favor, levando em consideração a visão de ambos os lados. Onde a redução deveria ser de 10 anos, já que com está idade, já é possível ter consciência do que é certo e errado, no qual esses mesmos jovens se aproveitam da lei para ficar em pune. Porém, a própria prisão que não contém una estrutura psicologica e social para os presos, o que acaba degradando cada vez mais, e trazendo indivíduos mais perigosos, para a sociedade.
    A solução mais eficiente e eficaz seria a educação de melhor qualidade para os jovens trazendo a prevenção do inicio da marginalização, e nas cadeias trazendo maior qualidade para os detentos terem mudanças positivas, para que quando saiam da prisão, já que infelizmente é inexistente a pena de morte, possam se encaixar na sociedade tendo consciência e arrependimento dos seus atos passados. Já que o Brasil é o quarto país com maior população carcerária, a conscientização e a punição desde cedo é a chave para o desenvolvimento.

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  4. Aluno: Jackson Rizzi
    Turma: 305


    Em relação a redução da maioridade penal ela pode funcionar em partes, se for pensar que os jovens não poderão mais fazer a parte suja para os traficantes pois os jovens passam a responder por seus atos, mas não deveria ficar só nessa lei ela deveria ser cobrada para ter uma diminuição dos crimes praticados pelos jovens.
    Mas além dessa lei deveriam não apenas prender as pessoas e após um tempo soltar deixando livre para cometer novos crimes as pessoas que são preza deveriam apenas ficar prezo, mas na cadeia deveriam receber uma reeducação, recebendo uma profissionalização para que saia da cadeia tendo uma profissão para que consigam um emprego, não precisando voltar para as rua tendo que cometer crime.

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  5. Redução da maioridade penal
    Mesmo presenciando toda a corrupção e violência no Brasil, ainda existem pessoas que não concordam com essa nova lei, e dizem apoiar a criação de novas escolas e projetos mesmo sabendo que no momento não somos aptos a isso e a única medida a ser tomada é a redução da maioridade penal.
    A redução da maioridade penal servirᬬ como um sinal vermelho para jovens que agem por impulso ou por emoções, até mesmo quem possui a menor base de conhecimento saberá que vai ser preciso começar a agir com a razão e deixar as emoções de lado.
    Acredito sim que vai mudar a mentalidade dos menores, mas o que deveria mudar é a forma de tratamento dos réus, fácil demais para uma pessoa cometer um crime aqui fora, ser preso e ganhar tudo o que é necessário para sua sobrevivência sem esforço algum.
    O novo projeto do governo vem sendo debatido cada vez mais, com milhares de argumentos sendo expostos e casos sendo usados como exemplos, mas invés de prenderem cada vez mais, deveriam mudar o tratamento com os presidiários, assim pessoas conscientes pensariam cada vez mais antes de cometer algo fútil tendo como resultado ter que trabalhar duro para receber pouso.
    Concluímos que para não termos cada vez mais casos como o de um menor de Tocantins que decepou a cabeça de uma criança de dois anos, estuprou e esquartejou a mãe logo após, é necessário revezar nossos conceitos para a criação de filhos e menores sob nossa responsabilidade, revendo também nossas atitudes diante de todos a nossa volta, pois o respeito, valores, comportamento, e amor ao próximo é o que muda o mundo ou precisamente, o meio em que vivemos. Portanto cabe ao governo proporcionar novas oportunidades aos jovens, fazendo com que mantenham suas mentes ocupadas em busca de sabedoria para lidar com todos os tipos de situações.
    “Muda a mente que a vida muda.”







    Aluna: Lavínia Beatriz Zarth Costa
    Turma: 305

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  6. Luiz Paulo Da Silva - 305
    Em que medida a redução da minoridade penal é um impeditivo para a felicidade dos indivíduos e da sociedade.

    O que é maioridade penal? É a idade mínima para uma pessoa poder ser julgada como adulto.
    Infelizmente o Brasil não está preparado para a diminuição da maioridade penal, alguns dizem que é pela falta de estrutura de presídios e locais para os infratores menores.
    A redução da maioridade penal viria a ser uma ótima forma de controle de tais atitudes de muitos jovens no país. Apesar de que a lei não foi aprovada na primeira proposta e sim agora na segunda com a seguinte modificação. Menores infratores de 16 anos que cometeram crimes hediondos, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte, vão ser julgados como se fossem de maiores.
    Uma pessoa que mata, rouba, prática coisas ilegais, pode muito bem ser chamado de adulto, ao invés de criança, pois crianças mesmo de verdade não tem noção de suas atitudes, crianças são de seis até doze anos, mas um adolescente de dezesseis anos, que cresceu aprendendo e que agora já é ciente de suas atitudes, sabe que praticar esses atos ilegais é crime.
    A educação e o convívio familiar são os principais determinantes para o futuro do adolescente.
    De nada adianta uma educação de qualidade se o convívio com a família for totalmente ruim, sem uma estrutura, um díalogo entre pais e filhos, a falta disso desencadea várias consequências para o adolescente, uma delas é ser induzido facilmente por um amigo a experimentar ou cometer atos criminais, vandalismo entre outros.
    Há também muitos desses em famílias de classe média, sendo que a maioria ocorre em classes baixas.
    A educação é um fator muito importante, sendo que começa muitas vezes nas escolas os pequenos deslizes cometidos pelos adolescentes, as más influências e também a despreocupação da instituição em monitorar esses alunos.

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  7. luna: Pamela Schizzi

    série: 305



    Nas últimas décadas, muito se tem discutido sobre a redução da maioridade penal no Brasil. Diante de tantos crimes cometidos por jovens com menos de 18 anos, a sociedade tem clamado por penas mais severas para os menores que cometem delitos. Se um menor tem a capacidade de cometer as mais diversas atrocidades, imagina-se que ele deva também ser capaz de responder por seus atos na esfera judicial.

    Por outro lado, há que se argumentar se a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos irá, de fato, reduzir a taxa de criminalidade no país. Ora, se um jovem menor de 18 anos comete crimes hediondos, ele o faz, na maioria dos casos, por não ter tido acesso à educação, consequentemente por não ter ascendido socialmente, vivendo, dessa forma, na marginalidade. Isso certamente ocorrerá também com jovens menores de 16 anos, o que torna inócua a discussão.

    Esse debate parece mascarar o verdadeiro problema da violência no Brasil: a falta de investimento educacional e em projetos que tornem possível a integração de crianças e jovens à sociedade, de forma que eles possam viver como verdadeiros cidadãos, e não como indivíduos marginalizados, o que os levará invariavelmente ao submundo do crime.

    A legislação brasileira sobre a maioridade penal entende que o menor deve receber tratamento diferenciado daquele aplicado ao adulto. Estabelece que o menor de 18 anos não possui desenvolvimento mental completo para compreender o caráter ilícito de seus atos. Adota o sistema biológico, em que é considerada somente a idade do jovem, independentemente de sua capacidade psíquica. Em países como Estados Unidos e Inglaterra não existe idade mínima para a aplicação de penas. Nesses países são levadas em conta a índole do criminoso, tenha a idade que tiver, e sua consciência a respeito da gravidade do ato que cometeu. Em Portugal e na Argentina, o jovem atinge a maioridade penal aos 16 anos. Na Alemanha, a idade-limite é 14 anos e na Índia, 7 anos.



    Professor, eu lhe enviei no blog mas está travando, se não receber lá, aqui está. Espero que aceite, pois não tive acesso a internet antes.. Boa Noite!

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